Pesquisadoras da UFRJ criaram uma metodologia capaz de reduzir o tempo de diagnóstico de tumores sólidos em crianças de quinze dias para apenas um. O estudo, baseado na citometria de fluxo, foi desenvolvido pela professora Elaine Sobral da Costa, hematologista pediátrica, doutora em Medicina pela UFRJ e chefe do Serviço de Citometria de Fluxo do IPPMG/UFRJ, e por Cristiane de Sá Ferreira Facio, médica hemoterapeuta do instituto, no Núcleo Transdisciplinar de Investigação em Saúde da Criança e do Adolescente.
O exame, inspirado em técnicas já aplicadas a tumores hematológicos, vem beneficiando pacientes do HUCFF/UFRJ, do Hospital Federal dos Servidores do Estado e do Hospital Federal da Lagoa. Embora ainda não reconhecida pela OMS, a metodologia já é utilizada na Bélgica.
As pesquisadoras integram o consórcio europeu EuroFlow, do qual a UFRJ é a única instituição não europeia, garantindo o fornecimento de reagentes. O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Citometria de Fluxo, criado em 2009 com apoio da Faperj e do CNPq.
A equipe conta ainda com Amanda Ranhel, Christal Abraham, Patrick Medeiros, Daniele Fernandes, Enrico Riscarolli e Gabriel Shanon, todos da UFRJ.
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Fonte: Conexão UFRJ
