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O quarto e último dia do Curso de Formação em Biotecnologia aplicada à Radiofarmácia contou com uma aula de destaque ministrada pelo professor Fábio Pitella, da Universidade de Brasília (UnB), especialista em genética e biologia molecular. Em sua apresentação, Pitella abordou os avanços no uso da biópsia líquida como ferramenta complementar no diagnóstico e monitoramento do câncer, com foco no câncer colorretal.

Diante de um público presencial e mais de 100 participantes online, o professor destacou os benefícios da biópsia líquida em relação à convencional — por ser menos invasiva, permitir coletas mais frequentes e fornecer dados em tempo real sobre a evolução da doença.

Durante a aula, foram apresentados resultados de um projeto pioneiro da UnB, vinculado ao programa Genomas Brasil, que visa desenvolver um teste nacional baseado em ctDNA. A iniciativa busca aprimorar o rastreio de pacientes com risco de recidiva e evitar quimioterapia desnecessária, otimizando recursos do SUS.

Outro ponto inovador foi a associação entre biópsia líquida e radiômica — técnica que utiliza inteligência artificial para extrair dados de imagens médicas — permitindo identificar padrões que auxiliam no diagnóstico e nas decisões clínicas.

Pitella também revelou dados inéditos sobre o aumento de fragmentos de DNA livre circulante durante cirurgias oncológicas, o que pode abrir caminhos para novas formas de monitoramento intraoperatório.

Encerrando a apresentação, o professor reforçou a importância da colaboração entre áreas como biotecnologia, medicina nuclear e bioinformática. “Ciência boa é ciência que muda vidas”, afirmou, encerrando o curso com aplausos e reafirmando seu compromisso com a inovação aplicada ao cuidado oncológico no Brasil.

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