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06 10 Medicina Cristo Redentor NoticiaEm celebração ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, o Santuário Cristo Redentor foi iluminado de verde na noite de 26 de setembro, cor símbolo do Setembro Verde, em homenagem aos doadores e aos profissionais de saúde que atuam na área. A missa foi promovida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (SECTI) e pela FAPERJ, em parceria com o Consórcio Cristo Sustentável.

Durante a cerimônia, a presidente da FAPERJ, Caroline Alves, destacou o papel da ciência no avanço dos transplantes no Brasil, que em 2024 ultrapassaram a marca de 30 mil procedimentos, um aumento de 18% em relação a 2022. O secretário Anderson Moraes ressaltou a importância da união entre fé e ciência no ato de doar. Também participaram da mesa de abertura o subsecretário Caio Souza e os médicos José Hermógenes Rocco Suassuna, Carlos Eduardo Brandão Melo, José Osmar Medina de Abreu Pestana e Ronaldo Damião, representando instituições como a Uerj e a Academia Nacional de Medicina (ANM).

A programação do Setembro Verde contou ainda com um seminário na ANM, que reuniu pesquisadores, médicos e pacientes transplantados. Especialistas destacaram o protagonismo do Sistema Único de Saúde (SUS) — responsável por 90% dos transplantes realizados no país — e o apoio contínuo da FAPERJ, que atualmente financia 240 projetos e 389 bolsas relacionadas à área.

O hepatologista Carlos Eduardo Brandão Melo, aposentado da UFRJ e atualmente professor da UNIRIO, lembrou que o primeiro transplante de fígado entre vivos no Brasil foi realizado em 1988, no Hospital das Clínicas (SP).

No painel “Onde estamos e onde precisamos chegar”, o cardiologista pediátrico Alexandre Cauduro, diretor da Central Estadual de Transplantes, destacou os avanços do Programa Estadual de Transplantes, mas alertou que o Rio de Janeiro ainda registra média de 23 doadores por milhão de habitantes, abaixo de Santa Catarina, que chega a 45. Em 2024, o estado realizou 591 transplantes renais, mas ainda há 9.413 pacientes em diálise aguardando um órgão.

Outros palestrantes abordaram temas como novas tecnologias e desafios do sistema. Eduardo Fernandes falou sobre máquinas de perfusão e transplantes multiviscerais; Deise Monteiro relembrou a criação do Sistema Nacional de Transplantes (1997) e do Programa Estadual de Transplantes (2010); Alexandre Siciliano, do Instituto Nacional de Cardiologia, destacou que o hospital é o único público a realizar transplantes cardíacos no estado; e Pedro Túlio Rocha, do Hospital São Lucas, tratou dos transplantes de pâncreas.

O pesquisador Luís Cristóvão Porto, da Uerj, ressaltou o papel da inteligência artificial e o uso do biobanco de células criado pela universidade. O evento também foi marcado por relatos emocionantes de transplantados e familiares, como o da empresária Regina Helena de Oliveira e dos irmãos Alexandre e Eduardo Cardoso.

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Fonte: FAPERJ

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